O consumidor ao se deparar com a manchete: "Custo do crédito à pessoa física é o maior desde março de 2011", se pergunta: -Qual a política de governo? Quais as novas implementações do Planejamento e do Ministro Joaquim Levy para o Governo Dilma II?
O corte de crédito refere-se, principalmente, a uma política mais incisiva de corte de inflação, uma vez que a mesma encontra-se acima do teto da meta do banco central! Num controle instintivo do IPCA (principal índice pelo qual se monitora a inflação brasileira) reduziram-se as oportunidades de obtenção de crédito do consumidor final, para que se compre menos e com a redução da demanda e a constância da oferta, os atuais percam seu ritmo de crescimento acelerado! Segundo o infomoney (http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/credito/noticia/3941087/custo-credito-pessoa-fisica-fevereiro-maior-desde-marco-2011-ano) o aumento das taxas é influenciado, ainda, por um aumento de mais de 6,5% na inadimplência dos brasileiros, ou seja: o brasileiro está cumprindo menos com suas obrigações financeiras e isto motivou uma maior retração por parte do governo em relação a financiamentos, empréstimos e demais fontes de financiamento disponíveis e disponibilizadas através dos bancos para o público em geral!
Enquanto isso o atual ministro da fazenda preocupa-se, ainda, em cortar o orçamento dos estados federativos da união e reajustar o fisco brasileiro. A verba repassada aos estados também sofre forte retração, sendo reduzidas em até R$80bi. Um dos argumentos utilizados fora o fraco crescimento da economia e do PIB em 2014, uma vez que 26 de 28 setores da economia produziram menos em 2014 do que nos anos anteriores, a demanda por verba e incentivo fiscal ao investimento do setor empresarial deve ser reduzido! Portanto, se você, pessoa física, estava pensando em abrir uma empresa, efetuar algum investimento de alto valor, ou, ainda, expandir um negócio já existente, paciência! Nem tudo está perdido aos olhos do empreendedor brasileiro e sua relação com a Fazenda! O Ministro determinou, sobretudo, a disponibilização de R$41 bilhões de reais como incentivo por meio dos bancos para abertura, expansão e reestruturação de micro e pequenas empresas Brasileiras, portanto a retração do crédito à pessoa física não é tão incisiva no campo de pessoa jurídica! Por mais que venha a doer no bolso do consumidor que paga seus impostos em dia, o ajuste fiscal é necessário, não só pelo crescimento fraco do PIB em 2014, mas pelas altíssimas isenções de impostos em diversos setores da economia, notando-se a venda de carros com isenção de IPI, isenção da CIDE no combustível e, ainda, isenções de impostos nos alimentos que compõem a cesta básica, o consumidor, agora, ajudará a tapar esse rombo econômico e talvez, com a diminuição incisiva da corrupção, assim, restaurar a economia brasileira a seus tempos áureos, retomando poder de compra e capacidade de crescimento do país!

Nenhum comentário:
Postar um comentário