sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

É Ela!

Eu quero escrever algum texto de ordem profana hoje. Não um texto chulo, mas um texto que utilize como base algum tema em que ninguém se importa. Ou melhor, que o público geral não se importe, porque os meus amigos podem até se importar, e acredito que alguns deles realmente o fazem. O texto é totalmente pessoal, e se segue assim:

A mulher ideal, aquela que você não diz É ELA quando olha, mas quando conversa, quando ouve, e quando pergunta. A mulher ideal é aquela que te deixa confuso quando você canta ela, ela dá uma risada que pode ter sido uma risadinha enigmática com o sentido de "siga em frente" ou uma risada do tipo "até parece que vou dar bola pra ti". É aquela mulher que não gosta de carros, mas que admira a forma que eu falo deles, e respeita meus momentos de euforia enquanto estou explicando pra ela como funciona um motor de quatro tempos, mesmo que ela esqueça até as pausas que fiz, dois segundo depois do fim da conversa.
É aquela que fica com vergonha, mas que no fundo se sente muito bem quando você fala sobre ela na presença dos seus amigos e ela só descobre por terceiros. Ela vai sempre correr atrás de seus amigos para saber se tu falou dela, ou se ela fez algo que tu não gostastes.
E ela não vai ser a "Maria Do Lar", mas vai gostar de agradar ao seu namorado, fazendo nem que seja uma miojo, mas que ela faz mais com o coração do que com as mãos.
Ela é aquela que vai te perguntar como foi o seu dia com cara de "pergunte como foi o meu". Ela vai ser aquela que vai colocar um curativo no filho quando ele cair de bicicleta e ao invés de repreendê-lo, vai incentivá-lo a andar de bicicleta novamente, porém com mais cuidado.

Ela é aquela, que eu ainda não encontrei, e nem sei se encontrarei, mas só alguém assim para me fazer desistir da idéia de não casar.

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