quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Filhos Educados - Uma Tarefa Pesada


Hoje me perguntaram sobre o que passa em minha cabeça em relação á casamento e filhos.

Desde que eu era criancinha eu nunca quis ter filhos, mas nunca soube o porque. Hoje, alguns anos depois, parei para refletir sobre o assunto, e me dei conta de que, mesmo que eu quisesse, não teria coragem, força e até mesmo paciência para criar um filho.
Deixando a modéstia de lado por uns instantes, minha família na maioria das vezes riu comigo, me elogiou pela minha educação, e eu sempre me considerei uma criança muito afetiva, e por incrível que pareça, ao contrário da maioria dos meus amigos, não perdi a afetividade com a chegada da adolescência, tudo isso prova que fui muito bem educado por meus pais.
Sinceramente, não confio em mim mesmo para dar uma educação de mesmo nível para meus filhos, então, prefiro não os ter.
Quanto á casar, é um caso bem complicado, eu jamais gostei da concepção de viver com a mesma pessoa durante muito tempo. Não quero ser julgado apenas como "mais um solteirão". A intenção não é sair por aí "pegando todas", até porque o jeito de ser e a beleza não ajudam, mas a intenção é apenas me sentir livre, para, quando não me sentir mais feliz naquele meio de pessoas, poder sair dele sem mais formalidades e/ou decepcionar de forma mais pesada a parceira.
É claro que uma separação mesmo que apenas de namoro, ou seja, sem estar casado, também causa uma grande decepção, é um ponto muito triste da vida de um homem, mas não se compara ao transtorno físico, emocional, financeiro, e social, de um divórcio.
Talvez um grande amor que possa parecer eterno, me leve um dia á casar.
Talvez esse amor depois de alguns anos me faça querer ter filhos, mas é um jogo difícil de virar, não sei se posso ser convencido facilmente ás duas coisas.

Everybody Is Gonna Dream Tonight

Um dia eu sonhei que podia ser tão famoso quanto Elvis Presley.
Um dia eu sonhei que podia tocar piano tão bem quanto Elton John.
Um dia eu sonhei que podia cozinhar tão bem quanto Olivier Anquier.
Um dia eu sonhei que podia viver pra sempre com meus amigos.
Um dia eu sonhei que se esses amigos iam mesmo viver pra sempre comigo, eles podiam ser da banda que eu ia ser tão famoso quanto Elvis, tocaria piano com a destreza de John, e nos intervalo teria meus momentos Olivier com meus amigos que seriam minha banda.
Um dia eu achei que não viveria mais pra sempre com meus amigos, pois meu pai seria transferido para Pelotas, o que, graças a Deus não aconteceu, mas eu mal esperava o que estava por vir, em 2008 surgiu a oportunidade de trabalhar em Curitiba (muito mais longe da minha terra amada do que Pelotas). E eu tive de ir, não podia fazer nada, não era uma decisão nas minhas mãos.
De repende, agora, no fim de 2010, fiquei sabendo que ia voltar á morar em Porto Alegre, como se num passe de mágica tudo pudesse acontecer novamente.
Quando morava em Curitiba, iniciei um curso de piano em novembro de 2008, finalizando-o em meados de 2010. Portanto, acredito que se Elton John é um 10 no piano, eu devo ser um 8, ou algo bem próximo.
Um dia eu conheci Paul McCartney, aprendi a tocar Let It Be, e cantei-a. Fui muito elogiado inclusive por pessoas que eu esperava que rissem da minha cara, o que prova que tenho algum potencial para ser famoso tanto quanto o rei.
Eu tinha um amigo de muito anos chamado Telmo Tavares, e outro que conheci na sétima série pouco tempo antes de me mudar, chamado Daniel.
Daniel toca guitarra, Telmo toca bateria, são meus amigos e podemos certamente fazer uma banda.
Nunca, mas nunca, nunca mesmo, nunca pare de sonhar. Antes de dormir, olhe pro teto e diga o que vai fazer, e acredite naquilo, Deus não escreve certo por linhas tortas, Ele escreve certo por linhas CERTAS, mas é que o texto é comprido.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Ditadura Familiar

Eu nasci em um meio propício á tal da ditadura familiar. Isto é, uma mãe que assiste televisão de mais, e um pai totalmente subordinado ás decisões da mãe.
Ficar preso em casa não exatamente passa a ser algo que você gosta de fazer quando o faz por 14 anos ininterruptos. A primeira vez que eu fui á um shopping com alguém foi na metade dos meus 14 anos, em julho de 2010. A segunda, 6 dias depois. Agora estamos em novembro de 2010, semana que vem tenho uma festa pra ir na minha cidade natal (que eu amo de coração) e não vou poder ir ao shopping na tarde que antecede a festa, por pura frescura da minha mãe. Eu não posso ir no shopping (um dos menos e mais seguros de Porto Alegre) Lindóia, porque tem gente morrendo em tiroteio no Rio De Janeiro, procure o sentido, e se achar me mande por e-mail, são mais de 4 anos de pesquisa.
E quando você acha que vive mal, chega no muro da sacada e olha pra baixo, e vê outros quinhentos piores que você. Falando em Rio de Janeiro, tenho uma amiga gaúcha que hoje mora lá, e que não vou citar o nome por uma simples questão de ética, que também vive em Ditadura Familiar, só que a dela é de um regime mais fechado, talvez até por ser menina, eu não sei como é ser pai de uma menina, e pretendo morrer sem saber. Mas ao que me parece elas são mais presas por seus pais. Ela é proibida de namorar, de sair com as amigas, e algumas notas baixas e algumas omissões colegiais significam nada mais nada menos do que o corte geral do computador e ter seu telefone celular confiscado, justamente na semana que antecede o seu aniversário.
Tem gente que lucra com os divórcios, por exemplo, "meus pais se separaram porque após alguns anos perceberam que eram distintos demais, minha mãe muito liberal e meu pai o homem mais conservador do mundo". É o caso da família da menina que eu amo. Então, ela deixou o pai pra trás e foi morar com a mãe, podendo assim, ir á qualquer festa, beber álcool, e tudo o mais.
Então, se você aí amigo, tem pais como os meus ou os da amiga do Rio de Janeiro, tente mostrar o non-sense que essa concepção de violência tem, escreva um livro, e terei um belo presente de natal para dar aos meus pais, de preferência que o título seja CRIANDO ADOLESCENTES FELIZES. Uma vez que "Criando Meninos", "Criando Meninas", e "Criando Adolescentes" já existem.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Economize Devagar

Tudo na vida, ou quase tudo, é fruto de um longo processo, dotado de vários e vários pontos em que se deve mencionar o "tempo". O tempo é relativo, se eu levar 10 minutos para ir para Porto Alegre, eu fui muito rápido, se eu levar 10 minutos pra pegar alguma coisa na minha mochila, eu fiz isso muito devagar, e a quantidade de tempo é a mesma.
Você fica 9 meses na barriga de sua mãe, você não fica 20 minutos, nem meia hora. Pegue o seu dinheiro, e guarde-o, mas não com o pensamento de estou guardando dinheiro, porque eu preciso economizar. Pense que, se guardar dinheiro devagar, com calma, sem pressa, mesmo que a necessidade de tê-lo o faça ficar afoito, ele vai vir. Economize nas pequenas coisas, no lanche do colégio, na lâmpada acesa quando sai de um cômodo da casa, mesmo que não seja o seu dinheiro, mas o dinheiro dos seus pais "reflete" no seu também.
Eu recebi de presente de natal, em 2007, 200 reais, colocados na conta do banco pelo meu avô. Esses 200 reais foram crescendo e crescendo e crescendo, sem que nenhum acréscimo tenha sido feito á conta, e no dia 5/10/2010, comprei uma Memphis Les Paul, um Amplificador Vox Storm, uma alça para guitarra, um cabo para amplificador, e duas palhetas Dunlop roxas. Agora eu economizo o lanche da escola, e o que sobra principalmente das quartas-feiras, que é o dia em que eu recebo dinheiro pra ALMOÇAR no colégio, vai direto para minha carteira, ainda me sobraram quase 400 reais depois da guitarra, e já estou arquitetando o que mais vou comprar.
Se eu fizer por merecer, talvez ganhe um Piano Digital no Natal, se eu não fizer, vou guardar esse dinheiro pra novas cobiças que certamente virão com 2011.

Um feliz Natal, e monetariamente próspero ano novo. Ainda falta mais de um mês, dá tempo de gastar menos e agradar a namorada com o novo plano de economia pro Natal.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Filosofando Política, pela minha Porto Alegre

Veio com essa época de política, uma vontade muito estranha dentro de mim, de ser político pelo meu Rio Grande do Sul.
Talvez não queira ser Presidente. Mas queira ser algo além de prefeito. Pra falar a verdade, o setor mais pendente em Porto Alegre, é o turismo.
Não sei se é porque eu estou retirado da "atmosfera" porto alegrense, e vejo coisas diferentes aqui fora, ou se é apenas porque o sistema está realmente muito necessitado de atualizações, inicializações de projetos organizadores, e obras para uma Infra-Estrutura mais carregada de locais apropriados para demonstração cultural e natural do lugar.
Digamos que a obra para colocar uma torre panorâmica - que não necessita ter visão 360 graus, pois em alguns pontos há apenas a mata nativa para se ver - custe em torno de 5 milhões de reais. O ingresso para subir até a area panorâmica deve custar em torno de 6 reais, pelas condições de vida da maioria da população porto-alegrense... Em cerca de cinco anos, a torre já se tornaria lucro para os cofres da prefeitura, e deixaria de ser apenas uma dívida de construção.
Outro ponto que engloba duas grandes coisas que trariam lucro não só monetário, mas de reputação, para Porto Alegre, o que nos sabemos, não importa muito para os políticos, é a obra de limpeza do Lago Guaíba.
O lago poderia transformar Porto em uma cidade "de praia", e o sistema de hotelaria, contando inclusive com Ibis Hotel, não deixa nada a desejar, cumprindo a todas as necessidades. Se ganhássemos uma torre panorâmica e um Guaiba limpo, o setor turismo estaria consertado, e teriamos uma porto alegra não só mais rica, mas mais bonita, reputada, e ecológica.
É pelo amor ao nosso povo que devemos consertar o que há de errado, e eu AMO Porto Alegre, e sonho em ser político não para rechear meus bolsos, mas para esvaziar minha consciência.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Minhas Notas, Minha Vida.

Eu resolvi escrever um texto de caráter mais pessoal, quando a minha vida e a situação atual em que ela se encontra, eu me sinto realmente estranho.
Pietra gostava só de funk e pagode, e eu após um ano e meio de afastamento voltei á falar com ela em Maio de 2010, e ela começou a ouvir as músicas que eu indiquei: Paul McCartney, Elton John, BillY Joel, Chuck Berry, e de repente, o pai dela ficou muito mais grosso do que o normal, de moto á se tornar insuportável pra ela, que resolveu se mudar e ir morar com a mãe para viver em paz. E agora está rodeada dos amigos e amigas de sua mãe, que, se é que o caro leitor me entende, não fazem o meu tipo. Voltou a ouvir funk, pagode, e tudo o mais. Não é preconceito musical, eu também ouço pagode, adoro o Exalta. E um funk no sábado não mata ninguém, mas todo o santo dia só funk, é pra me matar, sinto como se tivesse pego seis meses da minha vida ou do meu tempo que poderia ser útil pra alguma coisa e jogado no lixo.
Agora eu tomei uma decisão simples, quem quiser saber da minha música, como a melhor amiga de todos os tempos e lugares Juliane Bassetto, ou da queridíssima conseleira Victória Aumann, que pergunte. Não vou ESPALHAR música, nem tentar CONTAMINAR com música ninguém. Tem pessoas que eu sei que são sinceras, e que eu posso mostrar o que quiser que elas vão aceitar, gostar e curtir, e que a música (mesmo que na minha conotação esteja ruim) vai parecer muito boa.
A minha vida está se resumindo em MÚSICA, é só o que eu faço, noite e dia, componho, aprendo músicas que já existem, penso na nossa banda, e faço tudo pra que a música seja o centro das atenções da minha vida, acho que isso me ajuda á esquecer os problemas que eu carrego atualmente, e é claro, a pessoa mais influente na minha vida atualmente, a Ju também ajuda, ela tá sempre lá, pra tudo que eu precisar, por mensagem de texto, orkut, bla bla bla, eu não largo do pé dela coitada. Eu amo demais essa menina.
Enquanto não há nada pra fazer, e nada mais pode ser resolvido ou ao menos reduzido, vou compor mais alguma coisa pra fazer a melodia essa noite.

domingo, 27 de junho de 2010

O Nome Destruiu A Marca


Em 1950 saía de linha o Rolls-Royce Phantom III, e entrava o IV, primeira edição do carro à chegar no Brasil, conquistou a elite do nosso país, fazendo com que todos os magnatas da época fossem unânimes em escolher seu carro de passeio.

O acabamento interno do carro era perfeito, bancos na cor que o dono preferisse, teto solar (sem abertura, pois não existia essa tecnologia de abrir teto solar na época, mas só o fato de ver o céu de dentro do carro ja era fascinante), tinha também os cinzeiros, porta copos, escora-braços em couro, e todos os acabamentos do painel e das portas eram em madeira, resumindo, era simplesmente o carro de luxo definitivo.

E apartir desse ano, a Rolls, como era chamada popularmente pela elite, começou a crescer exaustivamente no Brasil, em 1959 entrou o Phantom V, ainda mais arredondado e bem acabado que o antecessor, e em 1968 o Phantom VI veio pra não deixar dúvidas, de que o carro era a marca do luxo, e da riqueza, sobre rodas. Mas o nome destruiu a marca, 3 anos depois do Phantom VI abalar o bolso e o coração dos brasileiros, saia nos EUA o Corniche, um Rolls Royce conversível, com janelas de abaixamento elétrico, ventarolas giratórias, capota eletrônica, câmbio automático, e calotas cromadas. O carro era tudo, unia o luxo, o conforto à família, o porta-malas espaçoso, e a velocidade alucinante, em uma só coisa, que fazia de você o rei do lugar aonde passasse. Ou pelo menos FARIA de você o rei do lugar aonde passasse, até que as pessoas olhassem natularmente para a tampa do porta-malas para ler o nome do carro e lêssem CORNICHE II.

Nos EUA, Corniche deve ser um nome bonitinho, e com toda a certeza do mundo, o cara que criou o carro não falava o português, ou pelo menos, não se importou com as nossas gírias na hora de batizá-lo. Isso fez com que as vendas da "marca do corno'', e não mais ROLLS, caíssem no Brasil, e como podemos ver, continua até hoje em baixa, temos poucas encomendas de Rolls Royces no brasil, mas apesar de tudo, eu vou comprar um Corniche III, que saiu em 1998, quando eu puder, pois é um dos carros mais lindos que eu conheço, até que o cara do seu lado na sinaleira pergunte o nome.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Paul McCartney


Paul McCartney, é uma pessoa sensacional, um cara que acima de suas qualidades, é alguém que sabe o que quer na vida, alguém que sabe mandar em sí mesmo. Começou com os beatles, levantou fama, carreira, dinheiro, popularidade, experiencia musical, e acima de tudo, poder pra seguir em frente. Ele como músico, nada mais é do que IN-CRÍ-VEL. Toca baixo (tocava nos beatles), toca guitarra, piano, e violino. Sem falar no vocal extraordinário.
Como pianista o admiro muito, tanto na musica Let It Be, calma e leve, que tranquiliza qualquer um, quanto na Live And Let Die, que é uma musica de caráter mais pesado. E nos instrumentos de corda, não tenho palavras à dizer, I Saw Her Standing There, All My Loving, Jet, Back In USSR, são apenas algumas das peripécias do meu ídolo.
Sim, ele é meu ídolo, tanto na vida musical, e pública, quanto na vida pessoal, alguém que não anda trocando de mulher todos os dias, como muitos. Linda McCartney foi o verdadeiro amor da vida de Paul, mas como tudo na vida, ela passou, morreu em 1998, consequência de um câncer, que o dinheiro de Paul não pode curar.
Depois veio Heater Mills (não tenho certeza sobre a ortografia), que além de um relacionamento mal sucedido, arrancou-lhe 8,4 milhões de libras no divórcio. E agora, Nancy Shevell, que desfês toda a glória que Paul tinha por conservar amores bem sucedidos em sua vida, o relacionamento com Linda, foi algo extraordinário, sem escândalos, e aonde ele estava, ela estava também. Nancy Shevell conheceu Paul nos EUA, quando era casada com um advogado, que aliás, saiu na imprensa aos beijos com Paul no carro dele, numa praia de L.A., quem começa bem, termina bem, será que Sir James Paul McCartney vai contrariar o ditado?